sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cristo, Verdadeiro Cordeiro Pascal


Celebração Da Paixão Do Senhor


A leitura da Paixão segundo João Constitui o modo privilegiado de acesso ao mistério pascal, que neste dia revivemos, sobretudo como morte do Senhor.

Jesus morre no momento em que, no templo, se imolam os cordeiros destinados à celebração da páscoa (19,31); a sua imolação é uma imolação "real", um sacrifício realizado uma vez por todas, porque a vitima espiritual" tornou inúteis as vítimas materiais. Outros pormenores completam o quadro: a Jesus não são quebradas as pernas, em conformidade com as prescrições rituais (Ex 12,46); do seu lado traspassado jorra o sangue, com o qual são misteriosamente assinalados os que pertencem ao novo povo, aqueles que Deus salva (cf Ex 12,7.13). Cristo crucificado é, pois, o "verdadeiro Cordeiro pascal": ele é a "nossa Páscoa" imolada (cf 1 Cor 5,7). "Verdadeiro ,porque e a realidade daquilo que os sacrifícios antigos exprimiam: a salvação recebida e esperada, a aliança com Deus e a inserção em seu desígnio. Esta descrição não é uma novidade; os profetas, e especialmente o Segundo Isaias (2~ leitura), descrevem o Servo do Senhor no momento em  que  realiza sua missão  de  libertar  o  povo dos pecados e de torná-lo agradável a Deus, como um cordeiro inocente, carregado dos delitos do seu povo, e que, em silêncio, se deixa conduzir ao matadouro. E é de sua morte, aceita livremente, que provém a justificação "para todos".

A leitura da Paixão segundo João Constitui o modo privilegiado de acesso ao mistério pascal, que neste dia revivemos, sobretudo como morte do Senhor.

Jesus morre no momento em que, no templo, se imolam os cordeiros destinados à celebração da páscoa (19,31); a sua imolação é uma imolação "real", um sacrifício realizado uma vez por todas, porque a vitima espiritual" tornou inúteis as vítimas materiais. Outros pormenores completam o quadro: a Jesus não são quebradas as pernas, em conformidade com as prescrições rituais (Ex 12,46); do seu lado traspassado jorra o sangue, com o qual são misteriosamente assinalados os que pertencem ao novo povo, aqueles que Deus salva (cf Ex 12,7.13). Cristo crucificado é, pois, o "verdadeiro Cordeiro pascal": ele é a "nossa Páscoa" imolada (cf 1 Cor 5,7). "Verdadeiro ,porque e a realidade daquilo que os sacrifícios antigos exprimiam: a salvação recebida e esperada, a aliança com Deus e a inserção em seu desígnio. Esta descrição não é uma novidade; os profetas, e especialmente o Segundo Isaias (2~ leitura), descrevem o Servo do Senhor no momento em que realiza sua missão de libertar o povo dos pecados e de torná-lo agradável a Deus, como um cordeiro inocente, carregado dos delitos do seu povo, e que, em silêncio, se deixa conduzir ao matadouro. E é de sua morte, aceita livremente, que provém a justificação "para todos".

O dramático diálogo com Pilatos mostra Jesus silencioso, enquanto a autoridade, neste momento a serviço do pecado do mundo que cega o povo, decide sua morte e o condena.

Não seria completa a compreensão do mistério de Jesus se não contemplássemos também, como o Apocalipse de João, o Cordeiro glorioso, que está diante de Deus com os sinais das suas chagas, dominador do mundo e da história (Ap 5,6ss); o Cordeiro que se imolou por amor da Igreja e para o qual a Igreja tende, cheia de amor. Na cruz se iniciaram as núpcias do Cordeiro, que terão sua realização plena na festa do céu (cf Ap 19,7-9).

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