segunda-feira, 11 de abril de 2011

Comentando o Evangelho


Caminhando na luz

Ao autoproclamar-se “luz do mundo”, Jesus reconhecia que este, marcado pelo pecado, não tinha como salvar-se por si mesmo. Foi necessário que o Pai enviasse o Filho com a missão de abrir perspectivas novas para a humanidade, a qual se fechara no próprio egoísmo. Portanto, somente por meio de Jesus é possível chegar à salvação.

Quando a humanidade deixa-se guiar por esta luz descobre os caminhos que conduzem à vida. Quando vaga nas trevas, seu destino é a morte. Luz e trevas, vida e morte, condenação e salvação são as opções que todos temos de dizer.

O caminho orientado pela luza da vida comporta duas dimensões. A primeira é a dimensão histórica: consiste em trilhar o caminho do amor, da misericórdia e da solidariedade, no trato mútuo,. É a vida manifestada num modo de proceder peculiar, próprio de quem possui a vida divina. A segunda corresponde à vida eterna, à comunhão plena com o Deus da vida.

O caminho de quem prefere as trevas também comporta as mesmas duas dimensões. A primeira consiste numa vida pontilhada de in justiças e de maldade para com o próximo. A segunda, por sua vez, corresponde à ruptura definitiva com o Deus da vida, ou seja, à morte eterna. É sempre tempo de decidir-se, de acolher a luz oferecida por Jesus e, por ela, caminhar.  [Evangelho nosso de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

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