quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Evangelho do dia - (Marcos 4,21-25)


Naquele tempo, 4 21 Jesus dizia à multidão: "Traz-se porventura a candeia para ser colocada debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candeeiro? 22 Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado. 23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça".
24 Ele prosseguiu: "Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará. 25 Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que tem".

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

Comentário do Evangelho - Cristianismo não tem segredo



     Antes do Concílio ecumênico Vaticano II o sacerdote celebrava a missa de costas para o povo e havia sobre o vaso sagrado e a patena, uma espécie de véu que ocultava o mistério da Eucaristia, sei disso porque era acólito e o véu tinha que ser colocado de tal modo que nada ficasse aparecendo. Eu mesmo, que estava ali junto ao altar, muitas vezes me perguntava que segredo a sete chaves era aquele feito pela imposição das mãos, por aqueles eternos "cochichos" do sacerdote em uma língua estranha...Imagine o povo...
     O Cristianismo, ao lado do Islamismo e Judaísmo, prima por ser a Religião da Revelação, Deus tira o véu e se mostra como é em seu Filho Jesus Cristo. Não há na Igreja nenhum segredo guardado sobre essa revelação. A Igreja é sinal do Reino de Deus e este é mistério justamente porque a sua força e a sua ação não dependem do Homem, que é apenas colaborador. O fato de ser a Igreja uma Instituição Milenar, desafia a compreensão humana.
     Mas se por um lado o Reino que a Igreja anuncia é mistério, por outro ele se torna acessível pela Fé, porque no coração de todos os que crêem já está presente, embora ainda não tenha chegado em sua plenitude, que um dia há de vir quando o Senhor voltar.
     O anúncio desse Reino não pode ficar fechado entre quatro paredes mais deve se tornar conhecido de todos, "Ide e anunciai a todas as nações...." , foi a ordem de Jesus para os seus discípulos. No princípio da Igreja o Cristianismo era uma seita trancada dentro do judaísmo, quem o arrancou de lá e o levou aos pagãos e gentios foi o apóstolo Paulo, celebrado no dia de ontem.
     Por ser só perceptível aos olhos da Fé, muitas vezes nos desanimamos diante de certos acontecimentos, parece que a força do mal está em todo lugar e até dentro de nossas comunidades cristãs, e o mundo caminha para pior. É exatamente nessa situação que o cristão deve perseverar na sua Fé, comprometendo-se cada vez mais com o Reino. Os pecados do irmão e os nossos próprios pecados, devem ser superados pela experiência profunda do amor de Deus em nossa vida.
     Deste modo, há no mais íntimo dos que crêem, uma força superior a qualquer outra, que nos impulsiona a caminhar, a construir, a sonhar e a perseverar, na espera desse algo que está á nossa frente. Essa Força é o Reino de Deus...
             (Diácono José da Cruz - Paróquia N. Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Oração
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.

Santo do dia - São João Bosco

     Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
    Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
     Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
     Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
     Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Texto de Leonardo Boff em memória dos mortos de Santa Maria




  Minima Theologica: em memória dos mortos de Santa Maria

     Os antigos já diziam:”vivere navigare est” quer dizer, “viver é fazer uma viagem”, curta para alguns, longa para outros. Toda viagem comporta riscos, temores e esperanças. Mas o barco é sempre atraído por um porto que o espera lá no outro lado.
     Parte o barco mar adentro. Os familiares e amigos da praia acenam e o acompanham. E ele vai lentamente se distanciando. No começo é bem visível. Mas na medida em que segue seu rumo parece aos olhos cada vez menor. No fim é apenas  um ponto. Um pouco mais e mais um pouco desaparece no horizonte. Todos dizem: Pronto! Partiu!
     Não  foi tragado pelo mar. Ele está lá, embora não seja mais visível. E segue seu rumo.
     O barco não foi feito para ficar ancorado e seguro na praia. Mas para navegar, enfrentar ondas, vencê-las e chegar ao destino.
     Os que ficaram na praia não rezam: Senhor, livra-os das ondas perigosas, mas dê-lhe, Senhor, coragem para enfrenta-las e ser mais forte que elas.
     O importante é saber que do outro lado há um porto seguro. Ele está sendo esperado. O barco está se aproximando. No começo  é apenas um ponto levemente acima do mar. Na medida em que se aproxima é visto cada vez maior. E quando chega, é admirado em toda a sua dimensão.
     Os do porto dizem: Pronto! Chegou! E vão ao encontro do passageiro, o abraçam e o beijam. E se alegram porque fez uma travessia feliz. Não perguntam pelos temores que teve nem pelos riscos que quase o afogaram. O importante é que chegou apesar de todas as aflições. Chegou ao porto feliz.
     Assim é com todos os que morrem.  O decisivo não é sob que condições partiram e saíram deste mar da vida, mas como chegaram e o fato de que finalmente chegaram. E quando chegam, caem, bem-aventurados, nos braços de Deus-Pai-e-Mãe de infinita bondade para o abraço infinito da paz. Ele os esperava com saudades, pois são seus filhos e filhas queridos  navegando fora de casa.
     Tudo passou. Já não precisam mais navegar, enfrentar ondas e vencê-las.  Alegram-se por estarem em casa,  no Reino da vida sem fim. E assim viverão para sempre pelos séculos dos séculos.

(Em memória dolorida e esperançosa dos jovens mortos em Santa Maria na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013).

Evangelho do dia - (Marcos 4,1-20)


Naquele tempo, 4 1 Jesus pôs-se novamente a ensinar, à beira do mar, e aglomerou-se junto dele tão grande multidão, que ele teve de entrar numa barca, no mar, e toda a multidão ficou em terra na praia. 2 E ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes na sua doutrina:
3 "Ouvi: Saiu o semeador a semear. 4 Enquanto lançava a semente, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. 5 Outra parte caiu no pedregulho, onde não havia muita terra; o grão germinou logo, porque a terra não era profunda; 6 mas, assim que o sol despontou, queimou-se e, como não tivesse raiz, secou. 7 Outra parte caiu entre os espinhos; estes cresceram, sufocaram-na e o grão não deu fruto. 8 Outra caiu em terra boa e deu fruto, cresceu e desenvolveu-se; um grão rendeu trinta, outro sessenta e outro cem". 9 E dizia: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!"
10 Quando se acharam a sós, os que o cercavam e os Doze indagaram dele o sentido da parábola.
11 Ele disse-lhes: "A vós é revelado o mistério do Reino de Deus, mas aos que são de fora tudo se lhes propõe em parábolas. 12 Desse modo, eles olham sem ver, escutam sem compreender, sem que se convertam e lhes seja perdoado". 13 E acrescentou: "Não entendeis essa parábola? Como entendereis então todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra. 15 Alguns se encontram à beira do caminho, onde ela é semeada; apenas a ouvem, vem Satanás tirar a palavra neles semeada. 16 Outros recebem a semente em lugares pedregosos; quando a ouvem, recebem-na com alegria; 17 mas não têm raiz em si, são inconstantes, e assim que se levanta uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, eles tropeçam. 18 Outros ainda recebem a semente entre os espinhos; ouvem a palavra, 19 mas as preocupações mundanas, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças sufocam-na e a tornam infrutífera. 20 Aqueles que recebem a semente em terra boa escutam a palavra, acolhem-na e dão fruto, trinta, sessenta e cem por um".

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

Comentário do Evangelho - Tarefa importante



     A parábola do semeador é uma metáfora da missão de proclamar a palavra de Deus. Tarefa importante, tanto na vida de Jesus quanto na vida dos discípulos do Reino. A parábola é tecida com elementos iluminadores do ministério da palavra.
     Ao pregador compete proclamar a palavra sem fazer uma seleção prévia de seus ouvintes. Cada ser humano, quem quer que seja, tem o direito de receber em seu coração esta semente divina.
     Por outro lado, o pregador não deve se iludir com a expectativa de ver seu esforço cem por cento bem sucedido. Antes, deve considerar-se recompensado mesmo com o bom êxito de uma pequena parte de sua missão. O confronto com o insucesso jamais deverá levá-lo a omitir-se, ou deixá-lo abatido. Isto é normal na dinâmica da evangelização.
     O pregador deve estar consciente de que exerce sua missão num mundo hostil à Palavra de Deus. Os bens deste mundo, as paixões, as limitações pessoais e também as perseguições podem levar a perder anos de esforço missionário.
     Sobretudo deve ter claro que o senhor do Reino é Deus. Só ele sabe em que coração a Palavra frutificou; sabe avaliar a proporção dos frutos, como também definir onde a semeadura fracassou. Basta que o ministro cumpra sua missão de proclamar a Palavra, com todo empenho. Tudo o mais, fica por conta de Deus.
                               (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)

Oração
Pai, que eu jamais me canse de proclamar a tua Palavra, mesmo com o risco de ver meu esforço fracassar. Que eu esteja bem consciente de que o Reino te pertence.

Santo do dia - Santa Jacinta Marescotti

     Em Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.
     Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.
     Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.
      A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.
     Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.
     Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.
     Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.

Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Evangelho do dia - (Marcos 3,31-35)


3 31 Chegaram a mãe e os irmãos de Jesus e, estando do lado de fora, mandaram chamá-lo.
32 Ora, a multidão estava sentada ao redor dele; e disseram-lhe: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram." 33 Ele respondeu-lhes: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"
34 E, correndo o olhar sobre a multidão, que estava sentada ao redor dele, disse: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos. 35 Aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

Comentário do Evangelho - Procura inútil

     A procura de Jesus, por parte de sua mãe e irmãos, à primeira vista parece ter sido inconveniente e inútil. Inconveniente, por ter acontecido numa hora em que o Mestre estava rodeado por muita gente. Afastar-se, naquele momento, significava interromper o ensinamento dirigido ao povo. Inútil, por que, para ele, os laços de sangue tinham pouca importância. Logo, não havia motivo para dar-lhes um tratamento especial.
     Entretanto, as coisas não foram bem assim. A chegada da mãe e dos irmãos de Jesus serviu-lhe de motivo para dar um ensinamento de extrema importância: o relacionamento entre os discípulos do Reino teria como ponto de referência a prática da vontade do Pai. Esta seria a maneira pela qual deveria articular-se o novo povo de Deus, para além de parentescos sangüíneos ou da pertença a este ou aquele povo. Doravante, a submissão à vontade do Pai, explicitada nas palavras do Filho, seria a forma de vincular-se ao Reino.
     É incorreto interpretar as palavras de Jesus como uma forma de desprezo aos seus familiares. Se assim fosse, estaria indo na contramão da mais elementar piedade bíblica, a qual incluía o respeito aos genitores como algo quase sagrado, e da cultura judaica, fortemente alicerçada nas relações familiares.
     Portanto, a procura de sua mãe e de seus irmãos foi de grande utilidade para Jesus, pois motivou-o a ensinar que os laços sangüíneos devem estar submetidos a algo muito mais radical e abrangente: a fidelidade a Deus.
                                                                     (Pe. Jaldemir Vitório)
Oração
Pai, ensina-me a pautar minha vida pela fidelidade à tua vontade, para que eu faça parte de tua família, fundada pela ação de Jesus.

Santo do dia - São Pedro Nolasco

     No século XII, uma família francesa teve a graça de ter como filho o pequeno Pedro Nolasco que, desde jovem, já dava sinais de sensibilidade com o sofrimento alheio. Foi crescendo, formando-se, entrou em seus estudos humanísticos e, ao término deles, numa vida de oração, penitência e caridade ativa, São Pedro Nolasco sempre buscou viver aquilo que está na Palavra de Deus.
     Desde pequeno, um homem centrado no essencial, na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo; um homem devoto da Santíssima Virgem.
     No período de São Pedro Nolasco, muitos cristãos eram presos, feitos escravos por povos não-cristãos. Eles não só viviam uma outra religião – ou religião nenhuma –, como atrapalhavam os cristãos.
     São Pedro Nolasco, tendo terminado os estudos humanísticos e ficando órfão, herdou uma grande herança. Ao ir para a Espanha, deparou-se com aquele sofrimento moral e também físico de muitos cristãos que foram presos e feitos escravos. Então, deu toda a sua herança para o resgate de 300 deles. Mais do que um ato de caridade, ali já estava nascendo uma nova ordem; um carisma estava surgindo para corresponder àquela necessidade da Igreja e dos cristãos. Mais tarde, fez o voto de castidade, de pobreza e obediência; foi quando nasceu a ordem dedicada à Santíssima Virgem das Mercês para resgatar os escravos, ir ao encontro daqueles filhos de Deus que estavam sofrendo incompreensões e perseguições.
     Em 1256, ele partiu para a glória sabendo que ele, seus filhos espirituais e sua ordem – que foi abençoada pela Igreja e reconhecida pelo rei – já tinham resgatado muitos cristãos da escravidão.
     Peçamos a intercessão deste santo para que estejamos atentos à vontade de Deus e ao que Ele quer fazer através de nós.

São Pedro Nolasco, rogai por nós!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Palavra do Papa - Telegrama às famílias da tragédia de Santa Maria (RS)



    A Secretaria de Estado do Vaticano divulgou na manhã desta segunda, 28, o telegrama enviado pelo Papa Bento XVI ao Arcebispo de Santa Maria, Dom Hélio Adelar Rubert, expressando seu pesar pela tragédia ocorrida na madrugada desse domingo em uma boate, que ocasionou a morte de 233 jovens e a internação de dezenas em estado grave.


Exmo Revmo Dom Hélio Adelar Rubert
Arcebispo de Santa Maria

Consternado pela trágica morte de centenas de jovens em um incêndio em Santa Maria, o Sumo Pontíficie pede a Vossa Excelência que transmita às famílias das vítimas suas condolências e sua participação na dor de todos os enlutados. Ao mesmo tempo em que confia a Deus Pai de misericórdia os falecidos, o Santo padre pede ao céu o conforto e restabelecimento para os feridos, coragem e a consolação da esperança cristã para todos atingidos pela tragédia e envia, a quantos estão em sofrimento e ao mesmo procuram remediá-lo, uma propiciadora bênção apostólica.

Cardeal Tarcísio Bertone
Secretário de Estado de Sua Santidade.

Evangelho do dia - (Marcos 3,22-30)



Naquele tempo, 3 22 também os escribas, que haviam descido de Jerusalém, diziam: "Ele está possuído de Beelzebul: é pelo príncipe dos demônios que ele expele os demônios."
23 Mas, havendo-os convocado, dizia-lhes em parábolas: "Como pode Satanás expulsar a Satanás?  24 Pois, se um reino estiver dividido contra si mesmo, não pode durar.25 E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode permanecer. 26 E se Satanás se levanta contra si mesmo, está dividido e não poderá continuar, mas desaparecerá. 27 Ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar-lhe os bens, se antes não o prender; e então saqueará sua casa.
28 "Em verdade vos digo: todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, mesmo as suas blasfêmias; 29 mas todo o que tiver blasfemado contra o Espírito Santo jamais terá perdão, mas será culpado de um pecado eterno." 30 Jesus falava assim porque tinham dito: "Ele tem um espírito imundo."

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

Comentário do Evangelho - Blasfemia contra o Espírito Santo



     A acusação que os escribas fizeram a Jesus é de extrema gravidade. Na avaliação deles, o Mestre estava possuído pelo demônio. E isto é considerado como uma blasfêmia contra o Espírito Santo, sem possibilidade de perdão. Por quê?
     Toda a ação de Jesus desenrolava-se sob o impulso do Espírito Santo. O Mestre pregava e curava pelo poder do Espírito que recebera do Pai. A expulsão dos demônios resultava do mesmo poder. Jesus realizava gestos poderosos porque o Espírito de Deus habitava nele.
     A blasfêmia consistiu em confundir o Espírito Santo com Belzebu. Declarar Jesus possesso significava dizer ser ele habitado pelo mau espírito, e assim, negar totalmente a obra que Deus realizava por meio de seu Filho.
     A incapacidade de interpretar os fatos de maneira correta resultava não só da má vontade dos escribas em relação a Jesus, mas também em relação a Deus. Por desconhecer a pedagogia da ação divina, recusavam-se a reconhecer o dedo do Pai na ação de seu Filho. E se punham a fazer considerações inconvenientes a respeito dele.
     Aos blasfemadores só restava um caminho para se tornarem objeto da misericórdia divina: reconhecer a presença de Deus na ação de Jesus, e confessar que, no Filho, a libertação divina acontecia na história da humanidade oprimida.
                                                     (Pe. Jaldemir Vitório)

Oração
Pai, sou-te infinitamente grato, pois, em Jesus Cristo movido pelo Espírito Santo, tua libertação chega até nós, vítimas de tantas formas de opressão.

Santo do dia - Santo Tomás de Aquino

  Doutor da Igreja, professor de teologia, filosofia e outras ciências nas principais universidades do mundo em seu tempo; frei caridoso, estudioso dos livros sagrados, sucessor na importância teórica de São Paulo e Santo Agostinho. Assim era Tomás d'Aquino, que não passou de um simples sacerdote. Muito se falou, se fala e se falará deste Santo, cuja obra perdura atualíssima ao longo dos séculos. São dezenas de escritos, poesias, cânticos e hinos até hoje lidos, recitados e cantados por cristãos de todo o mundo.
   
     Neste dia lembramos uma das maiores figuras da teologia católica: Santo Tomás de Aquino. Conta-se que, quando criança, com cinco anos, Tomás, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: "Quem é Deus?".
     A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos sobre os Mistérios de Deus. Nasceu em 1225 numa nobre família, a qual lhe proporcionou ótima formação, porém, visando a honra e a riqueza do inteligente jovem, e não a Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraia o coração de Aquino.
      Diante da oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma com dezenove anos, para um mosteiro dominicano. No entanto, ao ser enviado a Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno, ficou, ordenado pela mãe, um tempo detido. Tudo isto com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou.
     Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno. A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus.
     Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a Suma Teológica e a Suma contra os gentios. Chamado "Doutor Angélico", Tomás faleceu em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico.

Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!

domingo, 27 de janeiro de 2013

CARTA MCC BRASIL - Pe Beraldo - FEV 2013

“Sendo seus colaboradores, exortamos-vos a não receberdes em vão a graça de Deus, pois ele diz ‘No momento favorável, eu te ouvi, no dia da salvação eu te socorri’. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (2Cor 6,1-2).

Meus muito amados leitores e leitoras, peregrinos companheiros no “já agora” rumo ao “ainda não” que é o Reino definitivo:

1. Uma nova etapa na vida do seguidor de Jesus. Eis que neste nosso peregrinar, reiniciamos uma nova etapa no seguimento das pegadas de Jesus. Esta nova etapa chama-se tempo da Quaresma. Depois de tê-lo recebido como a “Palavra que estava junto de Deus, e a Palavra era Deus” (cf.Jo 1,1) no Natal, feito à nossa carne semelhante; depois de, na Epifania, juntamente com os Magos, tê-lo contemplado como a “vida e a luz dos homens” (cf.Jo 1,4), também como eles, “retornamos à nossa terra” (cf. Mt 2,12) , isto é, voltamos ao nosso dia-a-dia, queira Deus que “passando por outro caminho”, ou seja, o caminho da perseverante conversão, novamente ao encontro com Jesus. Caminho que jamais deveria ser repetido porque há sempre um encanto novo, um novo fascínio, um novo entusiasmo em deixar-nos encontrar por Ele, em “não abandonar o primeiro amor, convertendo-nos e voltando à prática inicial” 

2. Um insistente convite para a conversão. Por isso, de novo somos motivados e convidados pelo tempo quaresmal a iniciar-se, neste ano, no próximo dia 13, a rever os nossos passos: “É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação”, adverte-nos o Apóstolo Paulo. Com certeza, ano após ano, temos ouvido esta chamada. Uma chamada à conversão. É, até, bem possível que à força de repeti-la, a palavra “conversão” tenha perdido toda a sua força transformadora ou o seu alcance mais profundo para a nossa vida cristã. Ao comentar o “sinal” operado por Jesus ao transformar a água em vinho, nas bodas de Caná (cf. Jo, 2,1-12), assim se expressa um teólogo contemporâneo a respeito da conversão: “O chamamento à conversão quase sempre nos desagrada e nos cansa. Tornasse-nos tão antipático que a própria palavra «conversão» foi desaparecendo do nosso vocabulário como algo que é melhor esquecer. No entanto, é difícil que uma corrente nova de vida e de alegria refresque a nossa existência se não começarmos por transformar a nossa vida. A conversão é quase sempre o ponto de partida necessário para começar uma vida mais intensa, mais profunda e gozosa. Segundo Jesus, é um equívoco pôr um remendo novo num pano velho ou colocar vinho novo em barris velhos. É um erro pôr pequenos remendos numa existência envelhecida e deteriorada. Temos de renovar a nossa vida radicalmente”.[1] E prossegue com um “incômodo” questionamento: É a tragédia do nosso cristianismo. A nossa vida configura-se segundo os critérios e esquemas de uma sociedade que não está inspirada pelo evangelho. Pretendemos seguir Jesus sem conversão. O evangelho não consegue introduzir uma mudança no nosso estilo de viver. Dir-se-ia que a fé não tem força para transformar radicalmente nossa vida. Acreditamos no amor, na conversão, no perdão, na solidariedade, no seguimento de Jesus, mas vivemos instalados no consumismo, na busca egoísta do bem-estar, na indiferença perante o sofrimento alheio”.
Pergunta:, meu querido leitor, minha querida leitora, é assim mesmo que está transcorrendo a sua vida de seguidor ou seguidora de Jesus? É este o seu conceito de “conversão”? Ou este é o seu modelo de convertido (a)?
 3. Alguns passos “quaresmais” para a conversão. Diríamos que são sempre os mesmos e repetitivos, mas que são sempre o itinerário mais adequado para uma vivência do tempo da Quaresma. Três são estes passos:
3.1. Oração. É comum ouvir-se dizer que “a vida do cristão já é uma oração” ou que “devemos fazer da vida uma oração”. Sem dúvida, esta deveria ser a realidade e a concretização de nossa relação com o nosso Pai que está nos céus e com todos os nossos semelhantes. Entretanto, nem sempre é assim, pois, em muitos casos trata-se de uma espécie de fuga do tempo que deveria ser exclusivamente consagrado à oração. E nem a vida é uma oração e nem a oração faz parte da vida. O exemplo de Jesus é claro e motivador para estes momentos dedicados à oração. Os Evangelhos narram, com destaque, a frequência com que, fugindo do ruído ou da aclamação das multidões e, até, da convivência com os discípulos, Ele passava as noites em oração. Subia às montanhas para orar (cf. Mt 14,23; Mc 6,46; Lc 9,28; Jo 6,15), para dialogar com o Pai e para estar a sós na intimidade com Ele.
Pergunta: sobretudo neste tempo de Quaresma, haverá um tempo salvado do corre-corre do seu dia, para dedicar-se ao diálogo com o Pai que está nos céus? E não apenas para pedir, mas para agradecer e louvar? Ou, quem sabe, para silenciar diante dEle e na intimidade dEle, silenciar o seu coração e as vozes que o distraem de ouvi-Lo? Em fim, um tempo para a contemplação?

3.2. Jejum. Para além dos tradicionais dias de jejum e abstinência de carne prescritos pela Igreja, é fundamental para os seguidores de Jesus que sua observância seja concretizada na resistência aos fortes apelos de uma sociedade altamente consumista, relativista e materialista. Quantas vezes, atraídos pelas vozes dos modernos meios de comunicação, deixamo-nos seduzir e intoxicar pelo acúmulo de tantas coisas supérfluas e descartáveis ou pelo esbanjamento que, além de tudo, prejudicam a convivência fraterna, o exercício da solidariedade e a prática da justiça!
 Pergunta: nesta Quaresma, qual é sua disposição e disponibilidade para a renúncia a tantas coisas inúteis e prejudiciais, não só para o seu crescimento na vida cristã mas, até, para a sua própria saúde física?   

3.3. Esmola. Sabemos todos que o sentido de “esmola” ultrapassa o mero donativo de algumas moedas ou de uma peça de roupa velha que já está para ser jogada no lixo. Esmola é, antes de tudo, partilha, amor mútuo, auxílio aos que sofrem, luta pela dignidade da pessoa. Esmola é solidarizar-se (do latim “solidum” = fazer-se um com o outro); compadecer-se (sofrer com o próximo que de nós necessita) e identificar-se com o “mandamento novo”: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros” (Jo 13,34a). E amar sem medida, até dar a vida: “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13, 34b).
Pergunta: neste tempo quaresmal, quais serão os gestos de “esmola” que você se dispõe a fazer?

Campanha da Fraternidade: nós, católicos brasileiros participamos anualmente, na Quaresma, da Campanha da Fraternidade, cujos lemas e temas, sempre muito oportunos, contribuem, para aprofundar nossas reflexões e ajudar nossa tomada de posição frente a situações e problemas que desafiam nossa fé e nos ajudam a construir uma sociedade sempre mais justa e fraterna. Neste ano, devido à celebração no mês de julho, da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e com a presença do Papa Bento XVI, a CF tem por Tema: FRATERNIDADE E JUVENTUDE e o Lema: “EIS-ME AQUI. ENVIA-ME”. Com esta lembrança, queremos incentivar os caros irmãos e irmãs a que participem ativamente da CF em todas as nossas paróquias, movimentos e associações. Assim, nas reflexões desta Carta, cremos desnecessário tecer comentários a respeito.

Desejando a todos um santo tempo quaresmal, vivido com as esperanças de uma alegre celebração pascal, deixo meu abraço fraterno,

 Pe.José Gilberto BERALDO

Evangelho do dia - (Lucas 1,1-4;4;14-21)



1 1 Muitos empreenderam compor uma história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, 2 como no-los transmitiram aqueles que foram desde o princípio testemunhas oculares e que se tornaram ministros da palavra. 3 Também a mim me pareceu bem, depois de haver diligentemente investigado tudo desde o princípio, escrevê-los para ti segundo a ordem, excelentíssimo Teófilo, 4 para que conheças a solidez daqueles ensinamentos que tens recebido.
14 Jesus então, cheio da força do Espírito, voltou para a Galiléia. E a sua fama divulgou-se por toda a região. 15 Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.
16 Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. 17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito:
18 "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, 19 para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor". 20 E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21 Ele começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir".

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

Comentário do Evangelho - As escrituras realizadas

     O texto do profeta Isaías, lido na sinagoga de Nazaré, foi usado por Jesus para explicar sua identidade e missão. O profeta, num contexto bem determinado da história de Israel, falara do Messias a ser enviado por Deus, com a tarefa de trazer libertação para a humanidade: libertar as vítimas da pobreza, os encarcerados, os cegos, os cativos de toda sorte de opressão; enfim, todos os que padeciam qualquer sorte de escravidão.
    Ao longo dos séculos, a esperança pela vinda deste Cristo libertador foi calorosamente acalentada no coração dos oprimidos, sem, contudo, vê-la realizada.
     Jesus identificou-se com a pessoa messiânica descrita pelo profeta. Sentiu-se, pois, chamado a viver o que, outrora, Isaías tinha anunciado. Sua vida deveria tomar o rumo indicado no texto profético, que também haveria de ser seu referencial inspirador. Sabia-se chamado a concretizar o projeto de Messias libertador, conforme o profeta anunciara. Por isso, colocar-se-ia a serviço de todos os deserdados deste mundo, vítimas do egoísmo, para resgatar-lhes a dignidade e inseri-los no Reino querido pelo Pai.
     Ao proclamar que esse texto da Escritura havia sido nele realizado, Jesus assumia um compromisso concreto de se tornar servidor dos pobres.
                            (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)

Oração
Espírito missionário, conforma minha vida com a de Jesus, colocando-me a serviço da libertação dos mais pobres e sofredores.

Santo do dia - Santa Ângela Mérici

     Nasceu no ano de 1474 no norte da Itália. De uma família muito honesta, materialmente pobre, mas espiritualmente riquíssima, amava muito Cristo e sua Igreja. Os filhos foram crescendo assim, com o testemunho dos pais, inclusive Santa Ângela que, desde pequenina, já tinha vida de oração e penitência, buscava amar, cada vez mais, Deus.
     Ela teve uma irmã e, com o tempo, seus pais vieram a falecer. Os filhos tiveram que sair de sua terra e morar com um tio. Ali, a irmã faleceu e, mais tarde, o tio. Quantas perdas! Mas Santa Ângela, mulher de oração, nunca acusou Deus, nunca se revoltou. Isso não quer dizer que não sentiu, não sofreu. Até Nosso Senhor, verdadeiro Deus, verdadeiro homem sofreu.
     Inspirada pelo Espírito Santo, retornou para a sua terra natal e ali começou a fazer um trabalho muito providencial, confirmado pelo céu, porque teve um sonho de ver jovens com coroas de lírios caminhando para o céu. Naquele discernimento, ela agarrou a inspiração e foi trabalhar servindo jovens que corriam riscos morais.
     O grupo daquele que se dedicavam a Deus foi crescendo, servindo no resgate à evangelização dos jovens e também na restauração das famílias. Ela foi com o coração aberto, cheio de amor para auxiliar, com as outras jovens, as famílias. Promoveu a restauração das jovens, das famílias, também foi ao encontro dos pobres e enfermos.
     O Papa aprovou esta nova congregação que foi consagrada a Santa Úrsula, por isso, eram chamadas ursulinas, pois a própria Santa Úrsula apareceu para Santa Ângela. Ela que, aos 66 anos, partiu para o céu, hoje intercede não só pelas ursulinas, mas por todos que são Igreja.

Santa Ângela Mérici, rogai por nós!