quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Comentário do Evangelho - O tempo de Deus

Quando queremos, sempre encontramos desculpas para tudo. A mente humana mostra toda a sua habilidade no momento de encontrar razões para justificar o que é em todas as suas faces injustificáveis. Guerras, agressões, insultos, ódios, desamores, negligências... tudo encontra sua oportuna justificação. E, quando não encontramos nenhuma razão para tapar a verdade, fazemos como se não entendêssemos, olhamos para outro lado e convocamos a memória seletiva que nos faculta apagar o que não nos interessa recordar. Mas Jesus continua ali, não podemos apagá-lo.


        Jesus usa uma comparação interessante. Compara as pessoas de má vontade a crianças caprichosas que nunca estão satisfeitas e querem todas as demais pessoas à sua volta, “dançando” e “chorando” conforme elas comandam. Ninguém as agrada. Diz Jesus que a João que jejuava estas pessoas o chamam de possesso. A Ele, que é amigo dos pecadores, e veio para salvá-los, chamam-no de comilão e beberrão.
     
      Difícil contentar a quem apenas quer condenar, criticar, distorcer. Sobretudo a quem não admite alguém superior ou igual a si. Para esses, é difícil aceitar Jesus. É difícil aceitar o precursor. É o que Jesus quer dizer, quase em tom de lamento e indignação.
 
 
Pai, purifica-me de toda forma de orgulho que me leva a desprezar meu semelhante e a julgar-me superior a ele. Como Jesus, desejo estar próximo de quem se afastou de ti.
 

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