segunda-feira, 9 de junho de 2014

Comentário do evangelho - O Sermão da Montanha


Se pudéssemos tocar as bem-aventuranças, sentiríamos sobre elas o pó áspero dos caminhos e as praças nas quais foram pronunciadas. Se elas tomassem forma, figura e cores, refletiriam o azul tranquilo do lago, a verde sombra das oliveiras e ciprestes, o tom pardo do deserto da Judeia e os mil matizes das flores silvestres que crescem em suas colinas com as chuvas da primavera. Se tivessem voz, escutaríamos através delas o sotaque dos camponeses e pescadores da Galileia. E se as escutássemos como se fosse a primeira vez?

        O "Sermão da Montanha" é como a Constituição do povo de Deus, o manifesto do Mestre Jesus Cristo, um código de felicidade, talvez bem estranho ao mundo de hoje.
 
        Os estudiosos da Bíblia o leem com Moisés e o Sinai observando as correspondências. Jesus viu as multidões e sentado - atitude de que ensina - falou a elas. Este discurso é exigente, um convite a uma constante superação de si mesmo, uma denúncia às mesquinhezas e infidelidades e, ainda, oferece a misericórdia de Deus. Através daquela comunidade, Jesus Mestre se dirige a todas as comunidades de todos os tempos.
 
        Viver as bem-aventuranças é ser fermento de uma nova sociedade. É aceitar o código de Jesus para ser feliz.
 
Oração
Pai, torna-me sensível aos sofrimentos dos pobres e dos marginalizados, movendo-me a lutar para que tenham sua dignidade respeitada, pois são teus preferidos.

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