terça-feira, 9 de julho de 2013

Comentário do evangelho - A compaixão do pastor



      Em suas andanças, Jesus esteve sempre muito atento às pessoas e às suas necessidades. O sofrimento da humanidade mantinha-o em contínuo alerta. Sua reação natural era a de ir ao encontro dos sofredores, revelando a solidariedade de Deus para com eles.


      Quando as multidões exclamavam estupefatas – "Nunca se viu coisa semelhante em Israel!" –, estavam reagindo diante do testemunho de misericórdia de Jesus. E esse testemunho era algo, até então, desconhecido. Mas também quando os fariseus acusavam-no de "expulsar os demônios pelo poder do príncipe dos demônios", mostravam-se incapazes de compreender como alguém podia ser tão misericordioso e cheio de compaixão. Por não conseguirem discernir o dedo de Deus na ação de Jesus, optavam por acusá-lo de conluio com Satanás.
 
      A preocupação com as multidões cansadas e abatidas levava o Mestre a desejar que o Pai enviasse muitas outras pessoas para cuidar delas. Como ele, os operários da messe deveriam caracterizar-se pela capacidade de compadecer-se do sofrimento alheio, sendo, efetivamente, solidários com os sofredores. Era necessário que muitas outras pessoas se interessassem pelo rebanho. Portanto, muitos deveriam compartilhar a missão de Jesus.
 
Jaldemir Vitório
Oração
Pai, faze-me compassivo diante do sofrimento de tantos irmãos e irmãs, movendo-me a ser, efetivamente, solidário com eles.

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