Os que decidem seguir Jesus Cristo, às vezes, se confundem e podem desejar
coisas e posturas que deixaram, como "ser o mais importante". É a tentação da
competição, da vaidade, do poder. Jesus sabia disto e fez uma explicação: pegou
uma criança e a pôs a seu lado. Disse que receber uma criança - o que não
acrescenta prestígio nenhum a ninguém - é receber o Pai. Para Ele, o mais
humilde, a pessoa sem pretensões, desarmada, é a mais importante. E volta a
falar da unidade no nome do Senhor.
Já no fim do ministério de Jesus, os discípulos ainda não
compreendem plenamente a novidade de seu anúncio. Eles persistem na compreensão
messiânica de que Jesus seria um novo Davi que restauraria o reino de Israel.
Pensam que em Jerusalém, para onde se dirigem, Jesus poderia liderar um
movimento de tomada do poder. Discutem entre si quem é o maior, isto é, quem
ficará com os cargos mais importantes.
O que importa é o serviço com amor e não o poder. Tomando a
criança como modelo, Jesus mostra a inversão de valores no Reino. A novidade do
Reino deve ser acolhida como crianças que, na humildade e simplicidade, com
admiração, acolhem os valores da vida. Este é o terreno fecundo para o ressurgir
da vida que permanece para sempre.
A narrativa final onde João afirma terem proibido outros grupos
de agir em nome de Jesus revela ainda a mentalidade segregacionista do seu
grupo. É a mentalidade da autoridade que coíbe a liberdade do Espírito. Jesus
remove esta mentalidade, acolhendo todo o bem que é feito em seu nome.
( José Raimundo Oliva - Portal Paulinas)
Oração
Pai, que eu busque sempre destacar-me no serviço ao meu semelhante, de modo especial, os mais necessitados, pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo.
Pai, que eu busque sempre destacar-me no serviço ao meu semelhante, de modo especial, os mais necessitados, pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário