1. "Tudo o que pedires ao Pai, em meu nome, vo-lo
farei..."
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Sempre pensei, que bom seria se um dia me aparecesse uma Fada
Madrinha ou o Gênio da Lâmpada, que me concedesse três pedidos... Jesus diz
neste evangelho, que tudo o que pedirmos ao Pai, em seu nome, ele nos dará. E
não são só três pedidos, mas TUDO... E já tem gente fazendo a lista dos pedidos,
com medo de se esquecer de alguma coisa importante.
Claro que pensar desse modo, olhando as nossas necessidades
materiais, é coisa de uma Fé infantil, que mais se parece com uma varinha
mágica. No mínimo, como bons cristãos atuante na pastoral, na catequese, no
Ministério, iremos pedir que tudo dê certo em nossos trabalhos, que todo mundo
goste e nos elogie bastante, que o nosso grupo, Movimento ou Pastoral tenha
grande fama na Paróquia e até na Diocese... Ou seja, que tudo seja do nosso
agrado... A essas alturas tenho vergonha de tais pensamentos, pois Jesus orava
sempre, e olhe o que aconteceu com ele...
Todos nós precisamos crescer na Fé, tornar-nos bem maduros e
nos realizarmos como Pessoa humana, mais do que isso, nos realizarmos como
Filhos e Filhas de Deus. Desafios, obstáculos e dificuldades sempre teremos à
nossa frente, tentando fazer com que desistamos de tudo. E muitos realmente
desistem.
O que temos de pedir sempre ao Pai, não é o sucesso pastoral,
não é brilhar neste ou naquele ministério, não é pedir para que a comunidade nos
valorize, que o padre nos valorize, tudo isso são desejos humanos em uma
realização que não nos leva a lugar nenhum. Pedir isso sim, que ele nos conceda
a honra e o privilégio de poder servi-lo, mesmo com todas as nossas limitações e
fraquezas, poder ser seus colaboradores mesmo sem ser super homens e super
mulheres, mesmo sem muitas vezes ter a noção exata do que é o Reino...
Pedir forças para navegar, passando incólume pelas ondas
bravias, atravessando ventanias e enfrentando temporais que vão surgindo em
nossa trajetória. E podemos de fato fazer coisas maiores que Jesus, pois toda a
Vida e o Amor de Deus estavam Nele concentrado em sua essência, e ele partilhou
tudo isso com a sua Igreja que somos nós, e então temos Amor e Vida
multiplicados... Nossas obras a partir disso têm que ser realmente maiores que
aquelas das primeiras comunidades...
2. Jesus
envolve os discípulos na missão
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
O conhecimento é o caminho para o amor. Em sua plenitude o
conhecimento identifica-se com o amor. Em Jesus, o seu conhecimento do Pai não
se separa do ato de amor entre ambos. Em uma perspectiva exibicionista, o
conhecimento limita-se ao ato da inteligência levado ao perfeccionismo. Este é
um conhecimento estéril.
Os discípulos já conhecem Jesus, mas de modo imperfeito. Jesus
os estimula a aprofundar este conhecimento. Pelas palavras de Jesus e por sua
prática chegamos a conhecer o Pai. É necessário realizar as obras de Jesus, as
obras de Deus. Jesus envolve os discípulos na missão de continuar as obras por
ele iniciadas. Os discípulos são chamados a participar da glória de Jesus, que é
a glória do Pai. Cumpre pedir a fidelidade à sua missão até o fim e a
permanência na vida eterna.
Oração
Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.
Oração
Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.
3. MOSTRA-NOS O
PAI!(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e
disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
Continuando suas palavras de revelação, Jesus refere-se ao
conhecimento do Pai, que não é visual nem intelectual, mas experiência da união
no amor. Jesus tem este conhecimento em plenitude. Filipe não entende. Para ele
basta "ver" o Pai. Ele ainda não entrou na dinâmica do amor de Jesus. Não
percebe que naquele homem estão a presença e o amor divinos. Jesus insiste que
as suas obras de amor só podem ser divinas, só podem ser as obras do Pai criador
e misericordioso. E é admirável: os discípulos que crerem nele farão obras
maiores do que as dele! Os discípulos participam, assim, na obra do Pai, que
deseja vida plena para todos. Eles têm a missão de continuar a testemunhar Jesus
e o amor do Pai na história. A oração da comunidade, unida a Jesus, é o
fundamento da missão.
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