Seu nome era José, chamado pelos
apóstolos de Barnabé, que quer dizer “filho da consolação”.
O santo de hoje pertenceu a ‘era
apostólica’, chamado também de Barnabé apóstolo, embora não tenha pertencido ao
grupo dos Doze Apóstolos. Nós encontramos o seu testemunho enraizado nas
Sagradas Escrituras, nos Atos dos Apóstolos 4,32ss.
Barnabé evangelizou comunitariamente, e o
Espírito Santo contou com ele para que outro apóstolo exercesse o ministério:
São Paulo. “Então Barnabé o tomou consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes
como Saulo tinha visto no caminho, o Senhor, que falara com ele, e como, na
cidade de Damasco, ele havia pregado, corajosamente, no nome de Jesus. Daí em
diante, Saulo permanecia com eles em Jerusalém e pregava, corajosamente, no nome
do Senhor.” (Atos 9,27-28)
Escritos antigos dizem que Barnabé passou
por Roma, e morreu em Salamina pelo ano 70, por apedrejamento. Um homem que se
consumiu na missão de evangelizar.
São Barnabé, rogai por nós!
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Barnabé não fez parte dos primeiros doze apóstolos
escolhidos por Jesus. Mas acompanhou o Senhor e os apóstolos naqueles primeiros
dias. Quando assistiu a um milagre realizado por Jesus Cristo, que diante de
seus olhos curou um paralítico, aquele bondoso judeu resolveu pedir admissão
entre seus discípulos. Aceito, vendeu um campo de plantações que possuía para
doar seu dinheiro aos apóstolos, como conta Lucas nos Atos. Assim era Barnabé,
homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé, segundo narram as Sagradas
Escrituras.
Ele era da tribo de Levi e veio ao mundo na ilha de Chipre. Foi ali que estudou, na companhia de Paulo, com o célebre mestre Gamaliel, com quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Chamava-se José e, quando foi admitido entre os apóstolos, recebeu o nome de Barnabé, que significa "filho da consolação", devido ao seu maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. No quarto capítulo do Ato dos Apóstolos, Barnabé também é chamado de o "filho da exortação".
Foi pelas mãos de Barnabé que Paulo de Tarso, o terrível
perseguidor dos cristãos, ingressou nos círculos judeo-cristãos, sendo
apresentado a Pedro, Tiago e aos fiéis de Jerusalém depois de sua conversão.
Barnabé também o acompanhou em sua primeira viagem apostólica e foram parceiros
na grande obra de conversão realizada em Antioquia, onde estabeleceram e
firmaram a primeira comunidade a chamar de cristãos aos fiéis seguidores de
Cristo. Depois, aos dois se juntou João Marcos, e viajaram por Salamina, Patos,
Chipre, Panfília, Pisídia, Icônio e Listra, pregando e realizando milagres como
testemunho da presença do Espírito Santo.
Todo esse trabalho foi reconhecido pelo Concílio de
Jerusalém, bem como o trabalho que realizou depois de passar a pregar separado
de João Marcos e de Paulo, deste último por decisão pessoal, após uma
divergência. Barnabé estava em Chipre quando foi martirizado no ano 61.
Segundo uma antiga tradição, Barnabé pregava na sinagoga
da Salamina quando foi interrompido por uma multidão de judeus fanáticos. O
apóstolo foi seqüestrado, levado para fora da cidade e apedrejado. Entretanto
existe uma outra, tão antiga quanto esta, que narra Barnabé pregando em
Alexandria e em Roma, e que diz, ainda, que teria sido consagrado o primeiro
bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro até hoje
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