No trato com as pessoas doentes, Jesus se comportava como um
médico delicado. Deparando-se com a sogra de Simão Pedro, vitimada por uma febre
muito forte, inclinou-se sobre ela e deu ordem para que a febre desaparecesse.
Mostrou igual bondade quando lhe trouxeram pessoas acometidas de várias doenças.
Com muita mansidão e paciência, aproximava-se de cada uma, impunha-lhe a mão na
cabeça e a curava.
A imposição das mãos revelava não só o cuidado de Jesus pelos
enfermos, mas também sua solidariedade com eles. A comunhão com o Filho de Deus
desmascarava a submissão as forças demoníacas que os mantinha escravos. Enquanto
a presença solidária de Jesus era portadora de vida e saúde, a presença das
forças malignas causava sofrimento e morte. Daí a necessidade de libertar as
pessoas desta situação humilhante.
Na cultura da época, as doenças revelavam o poder do demônio
sobre o ser humano. De qualquer forma, eram consideradas como conseqüência do
pecado. A cura física e espiritual transformava-se, pois, numa evidente
manifestação de que o Reino de Deus havia chegado pela presença e pelo
ministério de Jesus, irrompendo na história humana. Assim, a atitude
misericordiosa de Jesus em relação aos doentes expressava a solidariedade de
Deus com toda a humanidade, com o desejo de salvá-la.
(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)
Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
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