Jesus era altamente sensível ao sofrimento humano. Não lhe
passava despercebida nenhuma só situação de dor e angústia. Sua sensibilidade
era ainda mais aguçada quando se tratava de pessoas cuja condição social as
tornava vulneráveis, vítimas da exploração e da marginalização.
Todo o seu ministério foi pontilhado de experiências de
compaixão. O episódio às portas da cidadezinha de Naim é um bom exemplo disto.
Aí ele se deparou com uma cena dramática: o enterro do filho único de uma viúva.
A situação daquela mulher era de total desamparo: viúva e sem outros filhos para
ampará-la. Via-se abandonada à própria sorte. Seu futuro, pois, era incerto.
Sem esperar ser solicitado, Jesus tomou a iniciativa de
devolver a esperança ao coração daquela mulher, pois teve compaixão dela. Não se
limitou, porém, a simples palavras de consolação. Ressuscitou-lhe o filho que
era levado para a sepultura.
Assim, ela, bem como seu filho, passaram por um processo de
revivificação. Marcada pela morte do esposo e do filho único, sem dúvida, ela já
não tinha mais motivos para viver. Sua vida teria sido uma contínua espera da
morte. O gesto misericordioso de Jesus reacendeu-lhe a chama da vida. Valia a
pena continuar viver!
Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE
Oração
Senhor Jesus, que eu seja sensível à angústia e aos sofrimentos do meu próximo, e ajuda-me a devolver-lhe a alegria de viver.
Senhor Jesus, que eu seja sensível à angústia e aos sofrimentos do meu próximo, e ajuda-me a devolver-lhe a alegria de viver.
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