Entre os presentes, cardeais e
bispos de todo o mundo que estão em Roma para participar do Sínodo.
"A Igreja existe para
evangelizar", disse o Papa explicando que esta é uma resposta ao
mandamento de Jesus. Neste contexto falou da Nova Evangelização: "Em
determinados momentos da história, a Divina Providência suscitou um renovado
dinamismo na ação evangelizadora na Igreja". E assinalou que isso ocorre
também nos nossos tempos, dando o exemplo do Concílio Vaticano II.
O Santo Padre ressaltou que a
missão "ad gentes" é direcionada àqueles que não conhecem Jesus e a
Nova Evangelização, àqueles que são batizados, mas vivem distantes da Igreja.
"A Assembléia sinodal que se abre hoje é dedicada a essa nova
evangelização, para ajudar essas pessoas a terem um novo encontro com o Senhor,
o único que dá sentido profundo e paz para a existência", destacou.
Sobre o matrimônio, salientou que
o mesmo é um sinal que fala de Deus com força, passa no entanto, especialmente
nas regiões de antiga tradição cristã, passa por uma profunda crise: "Há
uma clara correspondência entre a crise da fé e a crise do matrimônio. E, como
a Igreja afirma e testemunha há muito tempo, o matrimônio é chamado a ser não
apenas objeto, mas o sujeito da nova evangelização".
O Pontífice chamou a atenção para
o chamado de todos à santidade e considerou que os santos são os verdadeiros
protagonistas da evangelização em todas as suas expressões: "Eles são, em
particular, também os pioneiros e os impulsionadores da nova evangelização: pela
sua intercessão e exemplo de vida, atentos à criatividade que vem do Espírito
Santo".
Por fim, deteve-se às histórias
dos santos proclamados doutores hoje: "Não se pode falar da nova
evangelização sem uma disposição sincera de conversão".
(Fonte: Canção Nova)
Nenhum comentário:
Postar um comentário