O santo de hoje era filho de um rei cristão
ariano, ou seja, que acreditava em Jesus Cristo como verdadeiro homem, mas não
como verdadeiro Deus.
Por graça de Deus, através de sua esposa, Ermenegildo pôde tornar-se um autêntico cristão.
Seu pai não o acolheu, porque este não aceitava o Arianismo. Então o ameaçou e combateu em guerra.
Desprezando o perdão de seu filho, o rei mandou prendê-lo e o entregou aos algozes.
Santo Ermenegildo, pai de família, cristão católico, teve sua cabeça cortada segundo a ordem de seu próprio pai.
Santo Ermenegildo, rogai por nós!
Por graça de Deus, através de sua esposa, Ermenegildo pôde tornar-se um autêntico cristão.
Seu pai não o acolheu, porque este não aceitava o Arianismo. Então o ameaçou e combateu em guerra.
Desprezando o perdão de seu filho, o rei mandou prendê-lo e o entregou aos algozes.
Santo Ermenegildo, pai de família, cristão católico, teve sua cabeça cortada segundo a ordem de seu próprio pai.
Santo Ermenegildo, rogai por nós!
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Papa Martinho I
O papa Martinho I sabia que as conseqüências das atitudes
que tomou contra o imperador Constante II, no século VII, não seriam nada boas.
Nessa época, os detentores do poder achavam que podiam interferir na Igreja,
como se sua doutrina devesse submissão ao Estado. Martinho defendeu os dogmas
cristãos, por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes
torturas.
Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma
quando morreu o papa Teodoro, em 649. Eleito para sucedê-lo, Martinho I passou a
dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia. Para deixar
isso bem claro ao chefe do poder secular de então, assumiu mesmo antes de ter
sua eleição referendada pelo imperador.
Um ano antes, Constante II tinha publicado o documento
"Tipo", que apoiava as teses hereges do cisma dos monotelistas, os quais negavam
a condição humana de Cristo, o que se opõe às principais raízes do cristianismo.
Para reafirmar essa posição, o papa convocou, ainda, um grande Concílio, um dos
maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual
foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas,
definitivamente, todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do
imperador Constante II. Ele ordenou a seu representante em Ravena, Olímpio, que
prendesse o papa Marinho I. Querendo agradar ao poderoso imperador, Olímpio
resolveu ir além das ordens: planejou matar Martinho. Armou um plano com seu
escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio papa daria a santa
comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu
punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado. Impressionado,
Olímpio aliou-se a Martinho e projetou uma luta armada contra Constantinopla.
Mas o papa perdeu sua defesa militar porque Olímpio morreu em seguida, vitimado
pela peste que se alastrava naquela época. Com o caminho livre, o imperador
Constante II ordenou a prisão do papa Martinho I pedindo a sua transferência
para que o julgamento se desse em Bósforo, estreito que separa a Europa da Ásia,
próximo a Istambul, na Turquia.
A viagem tornou-se um verdadeiro suplício, que durou
quinze meses e acabou com a saúde do papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade,
ficou exposto, desnudo, sobre um leito no meio da rua, para ser execrado pela
população. Depois, foi mantido incomunicável num fétido e podre calabouço, sem
as mínimas condições de higiene e alimentação. Ao fim do julgamento, o papa
Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia, e levado para lá
em março de 655, em outra angustiante e sofrida viagem que durou dois meses. Ele
acabou morrendo de fome quatro meses depois, em 16 de setembro daquele ano.
Foi o último papa a ser martirizado e sua comemoração foi
determinada pelo novo calendário litúrgico da Igreja para o dia 13 de abril.
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