Está chegando o momento em que Jesus vai se despedir de seus discípulos.
Reunindo-nos em nome de Cristo, Deus nos encoraja a concretizar o sonho do novo
céu e da nova terra. Para isso, faz-se necessário que o Mestre continue presente
em nosso meio. Nosso grande desafio consistirá em perseverar no amor. As
solicitações do egoísmo brotam de todas as partes e acabam por contaminar as
relações na comunidade cristã e, uma comunidade contaminada pelo egoísmo, é como
um ramo seco. Aliás, será um contra-testemunho da fé cristã, pois o amor foi
banido de seu meio. Fortaleçamos os laços de amor que nos
identificam como comunidade de discípulos e discípulas de Jesus.
A identidade dos discípulos é dada pelo mesmo dinamismo
que levou o Senhor a entregar-se por nós: “Nisto conhecerão que sois os meus
discípulos: se vos amardes uns aos outros” (v. 35). A medida do amor fraterno é
o amor de Cristo: “Como eu vos amei” (v. 34).
O amor não é uma ideia, nem se reduz a nenhum “sentimento”, mas é um movimento de entrega que faz o outro viver, que gera vida: “Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1Jo 3,14). A Igreja, “morada de Deus com os homens” (Ap 21,3), deve ser a imagem do Deus que acolhe, que se entrega e faz viver plenamente.
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