O texto apresenta o terceiro sinal de Jesus durante uma festa dos judeus: a cura de um paralítico.
O paralítico é símbolo do povo sem vida. O povo não está no templo, mas nos corredores, excluído da festa. Jesus está no meio do povo. Perto havia um tanque ou piscina com cinco entradas ou corredores que simbolizavam a Lei contida nos cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco). No entanto, a Lei não produzia mais vida para o povo. Muitos doentes estavam ali, deitados, sem vida. O paralítico que Jesus vai curar é símbolo de todo povo paralisado pela falta de vida. O paralítico diz a Jesus: "não tenho ninguém", ou seja, falta solidariedade. As águas da piscina que se agitam simbolizam as falsas esperanças. Passam a imagem de um falso Deus, como se ele se lembrasse de vez em quando do povo. Esse não é o Deus de Jesus, nem a sua prática de vida. Deus é fiel sempre.
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O paralítico é símbolo do povo sem vida. O povo não está no templo, mas nos corredores, excluído da festa. Jesus está no meio do povo. Perto havia um tanque ou piscina com cinco entradas ou corredores que simbolizavam a Lei contida nos cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco). No entanto, a Lei não produzia mais vida para o povo. Muitos doentes estavam ali, deitados, sem vida. O paralítico que Jesus vai curar é símbolo de todo povo paralisado pela falta de vida. O paralítico diz a Jesus: "não tenho ninguém", ou seja, falta solidariedade. As águas da piscina que se agitam simbolizam as falsas esperanças. Passam a imagem de um falso Deus, como se ele se lembrasse de vez em quando do povo. Esse não é o Deus de Jesus, nem a sua prática de vida. Deus é fiel sempre.
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O episódio evangélico está perpassado pelo tema da vida e da
morte.
Aí se fala de doenças e de doentes: uma multidão de enfermos
está postada na piscina de Betesda nutrindo no coração a esperança de recobrar a
vida. Há entre eles uma verdadeira porfia nesta corrida pela vida, pois quem
tocasse primeiro na água borbulhante, seria agraciado com a cura.
Neste contexto, Jesus é presença de vida que passa quase
despercebida. Ele transita no meio da multidão abatida pela doença e pela morte.
Seu poder vivificador será usado com comedimento e discrição. A vida jorrará não
da água da piscina, e sim da força de sua palavra eficaz. Sua pessoa será a
fonte da vida.
O pobre paralítico, impossibilitado de mover-se depressa, foi
quem experimentou a ação vivificante desta nova fonte, Jesus. E recobrou, para
além da vida física, sua vida social e religiosa. Superada a marginalização em
que se encontrava, abriu-se para ele uma nova perspectiva de vida.
Entretanto, este cenário de vida foi transtornado pela
perspectiva de morte que despontou no horizonte de Jesus. Os judeus decidiram
matar quem dera a vida, eliminando-a no seu nascedouro. Quem dera a vida corria
o risco de ser morto, pelo fato mesmo de ter-se posto a serviço da vida.
Pe. Jaldemir Vitório
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica
Oração
Pai, aproxima-me de Jesus, de quem jorra a fonte da vida, para que eu possa ser curado de todas as doenças e enfermidades que me afastam de ti.
Pai, aproxima-me de Jesus, de quem jorra a fonte da vida, para que eu possa ser curado de todas as doenças e enfermidades que me afastam de ti.
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