1. “...”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
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2. O perdão dos
pecados
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
No bloco de dez milagres coletados por Mateus,
nos capítulos 8 e 9 de seu evangelho, temos, hoje, a narrativa de cura de um
paralítico. Mateus resume a narrativa de Marcos, rica em pitorescos detalhes. No
texto se percebe que o essencial é o perdão dos pecados, sendo a cura apenas o
seu sinal.
As elites religiosas das sinagogas e do Templo
humilhavam e mantinham o povo submisso, imputando-lhes o caráter de "pecador"
por não observarem as centenas de preceitos da Lei.
A própria doença era considerada como fruto do
pecado. A libertação do pecado só poderia ser feita no Templo, mediante ofertas,
em nome de Deus. Agora, o homem paralítico, considerado pecador, está libertado
por Jesus, pode mover-se e ter iniciativas. Em Jesus, Deus dá aos humanos o
poder de libertar-se dos pecados, e no amor e na prática da justiça, transformar
o mundo.
Oração
Pai, que minha fé ilimitada em teu Filho Jesus seja penhor de perdão e cura. Que o poder de Jesus me cure a partir do meu interior.
Pai, que minha fé ilimitada em teu Filho Jesus seja penhor de perdão e cura. Que o poder de Jesus me cure a partir do meu interior.
3.PODER DIVINO DADO À HUMANIDADE
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
Os mestres da Lei foram incapazes de compreender as ações de
Jesus. Fidelíssimos à tradição, sabiam distinguir claramente entre ação divina e
ação humana, ou seja, aquilo que só a Deus compete fazer, e aquilo que é
permitido ao ser humano operar.
Contudo, aplicado a Jesus, este esquema era insuficiente. Sem
titubear, ele realizava o que não compete ao ser humano: perdoar os pecados e
curar. Ao perdoar os pecados, colocava-se no lugar do próprio Deus, a quem se
ofende com as ações pecaminosas. Ao curar, restituía a vida, dom divino para a
humanidade, sobre o qual somente Deus tinha poder.
No julgamento apressado dos mestres da Lei, a ação de Jesus
tinha a conotação de blasfêmia. Era um insulto a Deus e uma usurpação de seu
poder. Nada mais digno de censura!
As multidões, talvez menos viciadas pelo rigorismo da tradição
teológica, estavam mais abertas para compreender o que se passava com Jesus. E
glorificavam a Deus por ter dado à humanidade um tal poder. Isto significava
reconhecer a divindade da ação de Jesus, embora sendo ele um ser humano. E mais,
reconheciam que Deus não se atinha aos esquemas nos quais os mestres da Lei
queriam enquadrá-lo. Ele estava agindo, no seio da humanidade, por meio de
Jesus. Por isso, era possível identificar nas ações do Mestre o amor de Deus
atuando na história humana. Era isso exatamente o que os mestres da Lei
recusavam-se a aceitar.
Oração
Espírito de abertura para o Senhor, liberta-me da rigidez teológica que me impede de reconhecer, nos gestos de Jesus, o amor de Deus derramando-se na nossa história.
Espírito de abertura para o Senhor, liberta-me da rigidez teológica que me impede de reconhecer, nos gestos de Jesus, o amor de Deus derramando-se na nossa história.
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