Apesar das investidas de seus inimigos, a vida de Jesus foi também permeada de verdadeiras amizades. Entre elas, a de uma família de Betânia, onde se hospedava, quando ia a Jerusalém. Maria, Marta e Lázaro privavam da amizade do Mestre e com ele se entretinham. Nesta casa, ele se sentia bem.
Maria foi protagonista de um gesto premonitório da morte de Jesus. O sentido da unção com um perfume puro e precioso superava a simples cortesia com um hóspede querido. Ela estava fazendo o que, por ocasião da morte de Jesus, não se teria tempo de fazer: preparar o corpo dele para a sepultura, ungindo-o com aromas. O Mestre interpretou assim o gesto da amiga.
A interpretação maldosa de Judas não foi aceita por Jesus, sendo também denunciada pelo evangelista. O traidor não estava nem um pouco preocupado com os pobres. Seus olhos cobiçosos e corruptos estavam voltados para a bolsa comum, de onde roubava o dinheiro do grupo, sem escrúpulos.
A amizade levou Maria a realizar um gesto espontâneo cujo significado ultrapassava a capacidade de compreensão do traidor. Ele, ao invés, tendo privado da presença de Jesus, não se deixou tocar pelo Mestre e foi inconveniente diante de um gesto sincero de amizade.
Pe Jaldemir Vitório
Oração
Senhor Jesus, a exemplo de Maria de Betânia, desperta em mim uma amizade autêntica, que me coloque em perfeita sintonia contigo.
Senhor Jesus, a exemplo de Maria de Betânia, desperta em mim uma amizade autêntica, que me coloque em perfeita sintonia contigo.
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